PESQUISAS COMPROVAM:FÉ FAZ BEM À SAÚDE
Pesquisa recente divulgada pela Universidade de Duke (EUA) mostra que religiosos praticantes apresentam uma chance 40% menor de ter hipertensão arterial, são menos hospitalizadas, tendem a sofrer menos de depressão e possuem um sistema imunológico mais resistente. Um estudo canadense apontou que ter amigos no trabalho e participar de atividades religiosas melhoram a saúde.
No Brasil, uma pesquisa feita pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), do Rio de Janeiro, constata que fazer parte de grupos religiosos funciona como um estímulo a auto-reflexão e transformações pessoais. O estudo envolveu católicos tradicionais e carismáticos, evangélicos pentecostais e pessoas sem religião de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.
Em relação às mudanças na própria vida a partir do ingresso no grupo de oração, os fiéis destacam as transformações ocorridas em sua conduta ou comportamento. Tais mudanças estão profundamente relacionadas com a busca de serenidade, mansidão, diminuição da ansiedade, mais alegria e têm efeitos não apenas no espaço da casa, da família, mas amplia-se para os ambientes de trabalho e outras relações cotidianas.
De acordo com a socióloga Sílvia Fernandes, coordenadora da pesquisa, os estudos realizados no Brasil têm comprovado que a conversão das pessoas a uma determinada religião, seja ela qual for, favorece o equilíbrio emocional. “Notamos que pessoas com temperamento muito forte ficam mais tolerantes.Para a maioria, essas mudanças ocorrem no sentido global da pessoa, expressa através das frases de que ‘tudo mudou’ ou mudou ‘muita coisa’, ‘minha vida foi transformada’. Das mudanças apontadas temos as que se referem ao comportamento, ao relacionamento com familiares e amigos, a um sentido para a vida, a saída das drogas e vícios, ao encontro da felicidade e à vontade de estar ‘com os irmãos’”, relata Sílvia na pesquisa.
Quanto mais equilibrada emocionalmente for a pessoa, menos ela vai sofrer com o estresse. O resultado disso, segundo o médico Daniel Ditzel Santos, é um organismo mais resistentes às doenças oportunistas. “O estresse derruba a imunidade do organismo, deixando-o vulnerável”, afirma.Segundo ele, todas as pessoas desenvolvem células cancerígenas, mas a imunidade do organismo evita que essas células se proliferem. Quando a imunidade está baixa, o risco de desenvolver a doença é maior. Segundo ele, a fé leva as pessoas a rever seus padrões morais e a tomar mais cuidado com o corpo, considerado “o templo do Espírito Santo”.
De acordo com a psicóloga Regina Costa, a partir do momento que as pessoas passam a viver uma religião, elas normalmente mudam a maneira de ser. E uma das mudanças é a temperança. “Elas ficam mais pacientes.”
Uma vida com menos ansiedade pode representar uma vida controlada emocionalmente. E esse controle evita uma série de males, segundo o médico, como o uso de drogas, de bebidas alcoólicas e pensamentos suicidas. “Um estudo feito na Austrália revelou que a mortalidade é menor entre as pessoas que seguem uma religião”, cita ele.
Na avaliação da psiquiatra Elaine Lúcia Dias de Oliveira, a fé transforma as pessoas e deixa o ambiente onde elas vivem mais agradável. “A fé agrupa os homens em torno de um objetivo comum. Torna-os mais tolerantes. Ela faz com que a cooperação entre as pessoas seja maior do que a competição”, diz. “A fé ensina a ter esperança”, afirma Elaine. E a esperança é o motor que move a vida, completa a socióloga Sílvia Fernandes.
“A verdade é que nos cultos religiosos ensinam-se hábitos de vida mais saudáveis, como largar o tabagismo e o álcool, evitando-se, desta forma, o desenvolvimento de cânceres de pulmão, estômago, cavidade oral, faringe, esôfago, laringe e bexiga”, diz o médico Joel Rennó Júnior, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “A sensação de pertencer a um grupo social mantém os pacientes amparados com melhoria significativa da qualidade de vida”, conclui ele.
Segundo Rennó Júnior, não cabe ao médico prescrever uma religião ao paciente e, sim, encorajá-lo em trabalhos espirituais de sua escolha. “As nossas crenças religiosas não devem ser prescritas aos pacientes que atendemos. Porém, nunca devemos ignorar o aspecto importante e positivo que a religiosidade apresenta nas saúdes física e mental do ser humano”, afirma.
Para o professor Gláucio Soares, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), mais religiosidade significa preocupação com o próximo, melhor percepção do outro, mais empatia e mais ação no sentido de fazer algo para ajudar. “Não sei se a fé remove mesmo montanhas, mas há ampla evidência empírica mostrando que religião e fé ajudam a viver mais e melhor, e a morrer em paz”, afirma.
No Brasil, uma pesquisa feita pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), do Rio de Janeiro, constata que fazer parte de grupos religiosos funciona como um estímulo a auto-reflexão e transformações pessoais. O estudo envolveu católicos tradicionais e carismáticos, evangélicos pentecostais e pessoas sem religião de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.
Em relação às mudanças na própria vida a partir do ingresso no grupo de oração, os fiéis destacam as transformações ocorridas em sua conduta ou comportamento. Tais mudanças estão profundamente relacionadas com a busca de serenidade, mansidão, diminuição da ansiedade, mais alegria e têm efeitos não apenas no espaço da casa, da família, mas amplia-se para os ambientes de trabalho e outras relações cotidianas.
De acordo com a socióloga Sílvia Fernandes, coordenadora da pesquisa, os estudos realizados no Brasil têm comprovado que a conversão das pessoas a uma determinada religião, seja ela qual for, favorece o equilíbrio emocional. “Notamos que pessoas com temperamento muito forte ficam mais tolerantes.Para a maioria, essas mudanças ocorrem no sentido global da pessoa, expressa através das frases de que ‘tudo mudou’ ou mudou ‘muita coisa’, ‘minha vida foi transformada’. Das mudanças apontadas temos as que se referem ao comportamento, ao relacionamento com familiares e amigos, a um sentido para a vida, a saída das drogas e vícios, ao encontro da felicidade e à vontade de estar ‘com os irmãos’”, relata Sílvia na pesquisa.
Quanto mais equilibrada emocionalmente for a pessoa, menos ela vai sofrer com o estresse. O resultado disso, segundo o médico Daniel Ditzel Santos, é um organismo mais resistentes às doenças oportunistas. “O estresse derruba a imunidade do organismo, deixando-o vulnerável”, afirma.Segundo ele, todas as pessoas desenvolvem células cancerígenas, mas a imunidade do organismo evita que essas células se proliferem. Quando a imunidade está baixa, o risco de desenvolver a doença é maior. Segundo ele, a fé leva as pessoas a rever seus padrões morais e a tomar mais cuidado com o corpo, considerado “o templo do Espírito Santo”.
De acordo com a psicóloga Regina Costa, a partir do momento que as pessoas passam a viver uma religião, elas normalmente mudam a maneira de ser. E uma das mudanças é a temperança. “Elas ficam mais pacientes.”
Uma vida com menos ansiedade pode representar uma vida controlada emocionalmente. E esse controle evita uma série de males, segundo o médico, como o uso de drogas, de bebidas alcoólicas e pensamentos suicidas. “Um estudo feito na Austrália revelou que a mortalidade é menor entre as pessoas que seguem uma religião”, cita ele.
Na avaliação da psiquiatra Elaine Lúcia Dias de Oliveira, a fé transforma as pessoas e deixa o ambiente onde elas vivem mais agradável. “A fé agrupa os homens em torno de um objetivo comum. Torna-os mais tolerantes. Ela faz com que a cooperação entre as pessoas seja maior do que a competição”, diz. “A fé ensina a ter esperança”, afirma Elaine. E a esperança é o motor que move a vida, completa a socióloga Sílvia Fernandes.
“A verdade é que nos cultos religiosos ensinam-se hábitos de vida mais saudáveis, como largar o tabagismo e o álcool, evitando-se, desta forma, o desenvolvimento de cânceres de pulmão, estômago, cavidade oral, faringe, esôfago, laringe e bexiga”, diz o médico Joel Rennó Júnior, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “A sensação de pertencer a um grupo social mantém os pacientes amparados com melhoria significativa da qualidade de vida”, conclui ele.
Segundo Rennó Júnior, não cabe ao médico prescrever uma religião ao paciente e, sim, encorajá-lo em trabalhos espirituais de sua escolha. “As nossas crenças religiosas não devem ser prescritas aos pacientes que atendemos. Porém, nunca devemos ignorar o aspecto importante e positivo que a religiosidade apresenta nas saúdes física e mental do ser humano”, afirma.
Para o professor Gláucio Soares, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), mais religiosidade significa preocupação com o próximo, melhor percepção do outro, mais empatia e mais ação no sentido de fazer algo para ajudar. “Não sei se a fé remove mesmo montanhas, mas há ampla evidência empírica mostrando que religião e fé ajudam a viver mais e melhor, e a morrer em paz”, afirma.
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