sábado, 25 de fevereiro de 2012

A pregação do “fogo do inferno” é eficaz?

A pregação da realidade do inferno, sem que usemos a Lei para levar as pessoas ao conhecimento do pecado, pode provocar um estrago muito grande na causa da evangelização. O ímpio não consegue aceitar a ideia de um Deus de amor que poderia enviar alguém para ser castigado no inferno, pois acha-se enganado pelo conceito de que os padrões de justiça de Deus são os mesos dele. Paulo “debateu” com Félix a respeito “da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro” (At 24.25). Esta é a justiça que ‘em da Lei e o julgamento previsto pela Lei. Félix “teve medo” porque de repente entendeu que sua desobediência tornou-o um pecador aos olhos do Deus Santo, e a realidade da punição no inferno subitamente se mostrou algo lógico para ele. Neste caso, a Lei foi utilizada para levar o pecador ao conhecimento do pecado.
Agora, imagine se a polícia batesse a sua porta, levasse você preso e lhe dissesse aos gritos: “Você vai ficar ‘no xadrez’ por uma longa temporada”. Tal atitude dos policiais certamente o deixaria transtornado e revoltado. Os policiais teriam feito algo totalmente descabido.
Entretanto, imagine então que a lei bata à sua porta e lhe informe detalhadamente o motivo pelo qual você está em apuros. “Descobrimos que você tem dez mil pés de maconha em seu terreno, por isso você está sendo detido e vai pagar pelo crime por um bom tempo”. Desta vez, pelo menos você entendeu a razão de sua detenção. O conhecimento da Lei que transgredimos faz exatamente isso, ele torna o julgamento, ou juízos, algo inteiramente lógico e razoável. A proclamação apenas do fogo do Inferno, ou seja, sem o uso da Lei para mostrar ao pecador o motivo da ira de Deus contra ele, somente o deixará transtornado e revoltado –  e com razão. Afinal, ele não compreenderá o porquê da punição e aplicará sua lógica pessoal para entender o problema.
Fonte: voltemosaoevangelho.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário